A terapia de reposição de testosterona é uma opção de tratamento para a andropausa, porém é evitada por ser historicamente associada ao surgimento de câncer prostático. Essa crença, suportada por mais de um século, tem sido rediscutida por possuir lacunas científicas.
Pesquisa realizada em 2002, na Rússia, sugere que a testosterona é benéfica para a próstata na maioria dos casos. Neste estudo, 90% dos participantes tiveram redução da próstata, do PSA (marcador tumoral para câncer de próstata) e redução dos sintomas urinários.
Outro estudo similar, desta vez nos EUA, concluíram que "nenhuma alteração relacionada com o tratamento de testosterona foi observada no tecido prostático ou nos biomarcadores teciduais, expressão gênica ou gravidade para o câncer".
Em 2004, pesquisadores Londrinos relataram em uma revisão científica: "parece não haver evidência convincente, neste momento, sugerindo que homens com níveis mais elevados de testosterona tenham maior risco de câncer de próstata ou que os homens que estão em tratamento para hipogonadismo"
Entretanto, uma vez que este hormônio estimula o crescimento celular, é possível que esta possa acelerar o crescimento de um câncer de próstata JÁ EXISTENTE. Diante disso, é necessária a realização de exames laboratoriais, para excluir a hipótese de presença de câncer ativo, como teste de PSA, Beta-HCG, DHL, Alfa-fetoproteina e Ultrassom Transretal, antes de iniciar a terapia de reposição com testosterona.
Abraços,
Paulo Mendes
Nutricionista - CRN 6683-DF
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