Evidências circunstanciais
indicam que o Zinco (Zn) tem um papel importante no metabolismo prostático. Teores
totais nesta glândula chegam a ser 10 vezes maior que em outros tecidos.
Entretanto, as concentrações de Zn nas células cancerígenas da próstata estão
significativamente reduzidas.
Estudo realizado pela
Universidade Estadual da Escola de Medicina de Wayne em parceria com a
Universidade do Centro Científico Médico de Wisconsin (EUA), utilizou ratos
para dosar os efeitos do Zn no desenvolvimento de câncer prostático. Após a
pesquisa, os pesos tumorais foram significativamente mais elevados nos ratos
que tiveram consumo deficientes ou elevados de Zinco, sugerindo que uma ingestão dietética
equilibrada pode desempenhar papel protetor.
Dois hormônios possuem efeitos
diretos no controle do câncer: IGF-1 e IGFBP-3. Níveis elevados de IGF-1 e baixos
de IGFBP-3 estimulam o câncer; portanto, o ideal é termos níveis baixos de
IGF-1 e altos de IGFBP-3.
A resposta dos ratos em
relação ao Zn:
- Consumo insuficiente (Control):
IGF-1 alto (ruim) e IGFBP-3 normal.
- Consumo suficiente (30):
IGF-1 baixo (bom) e IGFBP-3 normal.
- Consumo elevado (150): IGF-1
alto (ruim) e IGFBP-3 normal.
Podemos concluir,
novamente, que o equilíbrio é a chave. Nem muito, nem pouco. Apenas o
suficiente.
Referência Bibliográfica:
Journal of Medical Food. 2010 Feb; 13(1): 70-76.
Paulo Mendes
Nutricionista - CRN 6683/DF
paulo@paulomendes.ntr.br
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