Atualmente, todos sabem qual é a dieta da moda: dietas baseadas na "Nutrição Funcional".
Primeiramente, vamos entender o que são Alimentos Funcionais: alimentos com nutrientes capazes de promover efeitos fisio-metabólicos favoráveis, além desempenhar papel potencialmente benéfico na
redução do risco de doenças crônicas degenerativas, apresentados da forma mais simples à mais complexa.
Podemos descrever as de efeito simples como nutrientes básicos, de comum ingestão cotidiana, como alimentos fontes de Vitamina E, Vitamina D, Selênio; já os complexos, substâncias encontradas com maior raridade nos alimentos: Quercetina, Resveratrol e Cúrcuma são bons exemplos.
O mais interessante é que muitos profissionais adeptos da Nutrição Funcional, apesar de se atentarem ao aspecto antioxidante, antiidade e anticatabólico, esquecem de um dos pontos nutricionais que considero mais relevantes: o perfil pró-inflamatório dos alimentos, comumente presentes em suas prescrições.
Mas o que seria esse perfil inflamatório? Resumidamente, são alimentos com alto teor alergênico e depressores do Sistema Imunológico: pão, derivados do trigo, laticínios, embutidos (peito de peru, presunto, blanquet etc.), margarina e/ou Becel, soja, entre outros. Familiar em sua dieta?
Inúmeros são os estudos científicos provenientes principalmente do Canadá e Estados Unidos, que associam doenças e degenerações metabólicas (Sarcoidose, Aterosclerose, Resistência à Insulina, Pelagra etc.) com o simples consumo constante desta classe de alimentos.
Portanto, a Nutrição Funcional deve considerar estes dois aspectos para que realmente seja efetiva. Deverá ser a diferença entre "Alimentos Funcionais - Alimentos Inflamatórios".
Paulo Mendes
Nutricionista - CRN 6683/DF
paulo@paulomendes.ntr.br